Todos os Dias (são nosso) Internacional da Mulher), eu poderia escrever sobre minhas outras versões, mas… Escolhi uma, desde que iniciei, foi um dos maiores desafios enfrentados ao longo dessa trajetória, entrar no mercado de trabalho (autônoma). Sou formada em Letras Português e Pós-graduada na área da Educação ambas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Por motivo de dificuldade na dicção, não pude atuar em sala de aula.
Para Mulheres muitas coisas não são fáceis, uma delas é conseguir um trabalho… Imagine para nós Mulheres com deficiência que temos dificuldade motora, na fala (meu caso). Há algum tempo eu tinha essa vontade em ser palestrante motivacional através da Comunicação Alternativa.
Tive iniciativa própria e com apoio da minha mãe a Mulher que me ensina a jamais desistir das minhas realizações que é fundamental nas minhas conquistas. Fui a luta e procurei APAE Currais Novos, na Semana da Pessoa Com Deficiência no ano de 2018 e pedi um espaço na programação, para que o público-alvo me ouvisse. Minha primeira palestra, foi aquela expectativa, uma grande emoção. Esperava dar certo, mas aconteceu muito além do esperado.
Daí por diante, recebi convites. Mas… Tudo não são flores, tive e tenho momentos difíceis. O processo de aceitar e o entendimento continua lento, que a Mulher com deficiência ser palestrante através da Comunicação Alternativa, é um trabalho como qualquer outro. Não é somente, falar: “Ela usa a Comunicação Alternativa” e sim entender que é minha profissão, é necessário compreender que não é um hobby. Também é importante ressaltar que nós temos nossas responsabilidades, contas a serem pagas.
Acredito que me tornei uma referência para pessoas com deficiência, principalmente para Mulheres com deficiência, algo que eu não tive.
Quem podia imaginar que uma jovem que não consegue se expressar fluentemente através da fala, poderia ser palestrante? Sou essa profissional.
Amo minha profissão espalhar minha positividade.
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