Meu diário

Começa aqui o meu desafio de contar para meus internautas como faço para driblar as dificuldades do dia-a dia. Quero embarcar nessa viagem e ter vocês como companheiros nessa caminhada, onde contarei minha história e com ela, quebrarei muitas barreiras, inclusive do preconceito.

Eu ,sou Jamilla apresento Paralesia cerebral do tipo tetraplegia mista (distonia/atetose). Terminei o Ensino  Médio   em escola pública. Em função do meu nível de dependência, minha mãe me acompanha cotidianamente: Quanto ao meu jeito de ser, estou sempre bem humorada; gosto de ser fotografado, ir festas estar em grupos de amigos. No entanto apesar de tudo isso  tornar minha vida completamente normal há pessoas que não me entendem e acham que sou apenas uma coitadinha. Isso machuca muito por que a maioria das pessoas verem um cadeirante como um inválido e sempre pergunta se está doente? E nunca passa pela cabeça que não só precisamos das pernas e sim de uma boa memória para pensar e agir. Não é fácil viver nesse país com tantas dificuldades e preconceitos onde  ninguém perceber a capacidade de um cadeirante tem de poder realizar seus sonhos como qualquer outra pessoa que se diz ser: "NORMAL” Tentamos viver numa sociedade mostrando nossa capacidade e em vez disso em primeiro lugar ser reconhecido como cidadão não é fácil e nem rápido para conseguir algo mais que  às vezes não podemos comprar. Por ex: como, cadeira de rodas os exames mais caros tudo isso depende  de um longo prazo, e vamos ficando na fila do  esquecimento, sem  falar que quando existem acessibilidades falta à consciência das pessoas, estacionam carros em rampas, isso acontece muito em minha cidade. Talvez seja por displicência ou pelo simples fato de não notar o quanto seria importante para quem precisa.  Mas tudo isso deverá nos fortalecer e não fraquejar diante dos obstáculos e eu sou assim não desisto vou em frente pronta para o que der  e vier.

Meu Dia de ontem 17/11/2010.

     Hoje me acordei às 7:00h. Fui ao médico com Mainha,
pois não estava me sentido muito bem desde domingo.
Ele falou que não era nada dêmais! ( Graças á Deus! 

   Quando saimos fomos na APAE, no caminho ganhei um cheiro do meu Galego Woston,
 visitamos a galera que eu tava com saudades!
Passamos um pedaço por lá colocamos à conversa em dia. Depois voltamos para casa,fiquei no
conputador, almoçei e fui durmir. Á noite iamos rezenhar com tia Kátinhha mas não foi possivel,
pois Mainha estava oculpada. Por tanto fiquei na Net!